Artigo | Carros Elétricos: estudos, dados e resultados
A indústria de carros elétricos cresce a passos largos em países emergentes. Em nações desenvolvidas eles já são uma realidade que nos possibilita analisar dados a respeito do seu uso no decorrer do tempo, assim como os seus beneficios e desafios. Diante dessa realidade este artigo busca, ainda que de forma simples, contribuir para o estimulo da indústria de carros elétricos. Para isso, o nosso time de consultores compilou nesse trabalho uma série de artigos científicos publicados em revistas de alto impacto mundial. Todos eles com dados relevantes que reforçam os beneficios gerados em diversas dimensões pela adoção dos Carros Elétricos.
É valido ressaltar uma percepção recorrente que vai além dos resultados tangíveis proporcionados por esse tipo de veículo. Trata do fato de que as organizações que investiram e seguem investindo com sucesso nesse mercado são marcadas por um modelo de gestão contemporâneo. Isso quer dizer que os modelos de gestão ágeis (agile) ou outros que possuem uma clara visão focada nas reais necessidades do cliente e principalmente com alta capacidade de resposta às rápidas mudanças de desejos ou necessidades, representam um elemento chave para o êxito dessas organizações.
Assim, para as organizações que realmente tem interesse em investir nesse mercado, recomendamos a busca de conhecimento por modelos de gestão ágeis, pois eles vão impulsionar esses negócios. Pensando nisso, o nosso espaço de Insights está repleto de estudos, casos e artigos que podem promover o conhecimento sobre como estruturar um negócio baseado em um modelo de gestão ágil. Algumas recomendações específicas são: (1) Transformação ágil e digital , (2) Como criar um modelo de gestão guiados por OKRs e SCRUM e (3) Ways of Working.
Concluída essa importante observação, a partir de agora serão compartilhados os estudos compilados pelo nosso time de consultores. Esse conhecimento promoverá aspectos técnicos, estratégicos e de gestão de organizações focas na indústria de carros elétricos, tornando acessível o conteúdo que há de mais relevante sobre o tema e claro, com aplicação prática em novos negócios ou também naqueles que já estão em desenvolvimento. Desfrute da facilidade de ter em mãos todo esse conteúdo já analisado, filtrado e cuidadosamente selecionado.
ESTUDO 1:
A ASCENSÃO DOS ELÉTRICOS
Fonte: Revista Cientifica “Pesquisa FAPESP”
Resumo:
A produção de carros movidos a energia elétrica acelera pelo mundo, já provoca mudanças na indústria automobilística e promete transformações na mobilidade urbana. A frota global de automóveis elétricos e híbridos, denominação dada aos modelos que utilizam um motor elétrico em conjunto com um de combustão interna, superou 2 milhões de unidades em 2016, um aumento de 60% em relação ao ano anterior. China, Japão, Estados Unidos e Europa são os principais mercados e concentram os maiores fabricantes. O estoque de automóveis elétricos no mundo poderá chegar a 70 milhões de unidades em 2025, de acordo com o relatório Global EV Outlook 2017, da Agência Internacional de Energia (AIE). Outra projeção, da consultoria Morgan Stanley, indica que em 2030 cerca de 16% da frota global de veículos de passeio será movida a baterias. Hoje, eles representam 0,2% do mercado, que totaliza 947 milhões de automóveis…
ESTUDO 2:
ESTRATÉGIAS DE PREÇO NA DIFUSÃO DE INOVAÇÃO: SIMULAÇÃO BASEADA EM AGENTES APLICADO AO MERCADO BRASILEIRO DE CARROS ELÉTRICOS
Fonte: Teses USP
Resumo:
No contexto dos sistemas complexos, o presente trabalho investiga 3 estratégias de precificação:(1)desnatação,(2) penetração e (3)aprendizado, na difusão de carros elétricos em diferentes contextos.Por meio da modelagem baseada em agentes com 100.000 entidades autônomas, o primeiro modelo testa três situações relacionados à demanda energética:(1)desabastecimento,(2)estabilidade e (3)crescimento moderado da demanda.A forte escassez de energia estimulou a rápida migração dos agentes aos carros elétricos. As três estratégias de precificação exibiram resultados similares em termos de faturamento e % na participação do mercado, no entanto a estratégia de penetração foi capaz de capturar uma parcela maior do mercado em menor tempo.No segundo modelo,3 diferentes comportamentos sociais são aplicadas aos agentes: (1)conservador,(2)racional e (3) social,em diferentes proporções afim de avaliar a influência da composição social na dinâmica difusora.No que concerne ao faturamento e % na participação do mercado, o segundo modelo detectou diferenças estatisticamente significativas para cada estratégia de precificação.Em sociedades proeminentemente conservadoras, as três estratégias não apresentaram indícios de diferença significativa no tocante relação ao faturamento,% na participação final do mercado e taxa de adoção média.Sociedades compostas majoritariamente por agentes racionais, apresentaram a mais rápida convergência aos carros elétricos,sendo este, o veículo mais caro.Isto se deve à percepção positiva do custo/benefício ao longo prazo.O maior faturamento é proveniente das sociedades compostas preponderantemente por agentes com atitudes sociais dado à compra e troca mais recorrente entre diferentes veículos no decorrer das interações.A estratégia de desnatação demonstrou maior versatilidade ao exibir performance superior com maior regularidade no que tange em faturamento em todas as composições sociais testadas.A estratégia de penetração exibiu índices maiores em taxa de adoção e faturamento em redes compostas integralmente por agentes com comportamentos sociais iguais,mas não foi possível detectar este padrão em redes parciais. Por fim, a estratégia de aprendizado apresentou o menor faturamento em todos os cenários, no entanto, sua taxa de adoção similar à estratégia de penetração, pode ser a estratégia de precificação mais crível e eficiente para empresas iniciantes…
ESTUDO 3:
MOTIVAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS DOS CONDUTORES DE CARROS ELÉTRICOS EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE DE USABILIDADE
Fonte: Universidade de Lisboa
Resumo:
O rápido crescimento das grandes aglomerações urbanas e a utilização dos carros a combustão interna como principal meio de transporte acabaram por prejudicar a manutenção da qualidade do ar e consequentemente da qualidade de vida das pessoas que ali viviam. Desde então os carros elétricos tem possuído papel fundamental no processo de busca por uma mobilidade sustentável. Neste sentido, seriam os carros elétricos símbolo da Modernização Ecológica? Qual seria os principais motivadores para os utilizadores de carros elétricos em Portugal? E quais seriam os principais constrangimentos? O presente estudo irá analisar o papel dos carros elétricos na sociedade e sua usabilidade na perspetiva dos usuários no que se refere aos principais constrangimentos e motivações do seu uso em Portugal. O trabalho possui vertente quantitativa e obteve os seus resultados através da aplicação de um questionário em sites, fóruns e grupos voltados à mobilidade elétrica. Pelo fato da amostra obtida não ser representativa, o presente trabalho observou algumas tendências e foi capaz de realizar sugestões no que se refere a usabilidade dos carros elétricos em Portugal. Os números sugerem que a autonomia dos carros elétricos ainda afeta sua usabilidade, principalmente em percursos não-urbanos. Observa-se também a tendência da residência como principal local de carregamento dos carros elétricos, assim como, a tendência de que apenas uma pequena quantidade de utilizadores realizam o carregamento dos carro elétricos através de painéis solares ou através de outras fontes de energia exclusivamente renovável. Os números ainda sugerem que tais usuários, tendem a possuir uma visão da sustentabilidade mais alinhada com o pensamento da Modernização Ecológica. Realizando um pioneiro estudo sociológico sobre a utilização de carros elétricos em Portugal este trabalho contribuiu com uma reflexão acerca do papel dos carros elétricos na sociedade, assim como, de uma melhor compreensão dos principais constrangimentos e motivações encontrados pelos utilizadores portugueses.
ESTUDO 3:
MOTIVAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS DOS CONDUTORES DE CARROS ELÉTRICOS EM PORTUGAL: UMA ANÁLISE DE USABILIDADE
Fonte: Universidade de Lisboa
Resumo:
O rápido crescimento das grandes aglomerações urbanas e a utilização dos carros a combustão interna como principal meio de transporte acabaram por prejudicar a manutenção da qualidade do ar e consequentemente da qualidade de vida das pessoas que ali viviam. Desde então os carros elétricos tem possuído papel fundamental no processo de busca por uma mobilidade sustentável. Neste sentido, seriam os carros elétricos símbolo da Modernização Ecológica? Qual seria os principais motivadores para os utilizadores de carros elétricos em Portugal? E quais seriam os principais constrangimentos? O presente estudo irá analisar o papel dos carros elétricos na sociedade e sua usabilidade na perspetiva dos usuários no que se refere aos principais constrangimentos e motivações do seu uso em Portugal. O trabalho possui vertente quantitativa e obteve os seus resultados através da aplicação de um questionário em sites, fóruns e grupos voltados à mobilidade elétrica. Pelo fato da amostra obtida não ser representativa, o presente trabalho observou algumas tendências e foi capaz de realizar sugestões no que se refere a usabilidade dos carros elétricos em Portugal. Os números sugerem que a autonomia dos carros elétricos ainda afeta sua usabilidade, principalmente em percursos não-urbanos. Observa-se também a tendência da residência como principal local de carregamento dos carros elétricos, assim como, a tendência de que apenas uma pequena quantidade de utilizadores realizam o carregamento dos carro elétricos através de painéis solares ou através de outras fontes de energia exclusivamente renovável. Os números ainda sugerem que tais usuários, tendem a possuir uma visão da sustentabilidade mais alinhada com o pensamento da Modernização Ecológica. Realizando um pioneiro estudo sociológico sobre a utilização de carros elétricos em Portugal este trabalho contribuiu com uma reflexão acerca do papel dos carros elétricos na sociedade, assim como, de uma melhor compreensão dos principais constrangimentos e motivações encontrados pelos utilizadores portugueses.
ESTUDO 4:
COMPARING TECHNOLOGY ACCEPTANCE FOR AUTONOMOUS VEHICLES, BATTERY ELECTRIC VEHICLES, AND CAR SHARING – A STUDY ACROSS EUROPE, CHINA, AND NORTH AMERICA
Fonte: Sustainability Journal
Abstract:
The automotive industry today faces three major transitions: the emergence of autonomous driving, electric powertrain replacing the internal combustion engine, and changes in possession of automobiles, e.g., increased usage of car sharing. As all three transitions are fostered by technologies that drive digital transformation of automobiles, the Technology Acceptance Model (TAM) by Davis represents the underlying research model of this paper. Hypotheses are developed and tested for a sample of 1177 participants using Partial Least Squares Structural Equation Modeling (PLS-SEM). Group differences are investigated for three markets: Europe, North America, and China. The paper confirms the underlying assumptions of the Technology Acceptance Model in the context of automobiles. Further, it illustrates influential societal norms and individual experiences for technology acceptance. In addition, compound effects for technology acceptance are found, e.g., the perceived enjoyment of electric driving affects the acceptance of autonomous driving and car possession behavior. The novel approach to integrate three different technologies within the Technology Acceptance Model requires unifying items to a level which makes them comparable, limiting the results for each individual technology. For practice, automotive manufacturers obtain advice on how to foster technology acceptance. For society, the paper uncovers the role of societal norms for technology acceptance in the context of automobiles. Policy makers can obtain insights on how to successfully increase technology acceptance, e.g., for environmental purposes. Conclusively, the paper applies the Technology Acceptance Model for three developments in the context of automobiles, thereby extending current research using the Technology Acceptance Model.
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