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Artigo | Qual é a VP ideal para liderar a transformação digital?

Artigo | Qual é a VP ideal para liderar a transformação digital?

Definir a vice-presidência que será responsável por liderar a transformação digital de uma empresa parece algo simples, porém é uma questão que paira nos corredores dos conselhos de administração de grandes organizações.

No universo dinâmico dos negócios, uma pergunta crucial que acompanham os CEOs e ecoa nas sala de reunião dos conselhos de administração quando o assunto passa por tecnologia e inovação é: a qual Vice-Presidencia atribuir a responsabilidade de liderar a transformação digital da empresa?

Esta questão não é meramente retórica, mas uma reflexão que revela as complexidades enfrentadas pelas organizações modernas na era da transformação digital. Em um rápido exercicio de empatia, é fácil perceber que naturalmente a decisão se inclina para atribuir essa responsabilidade para Vice-Presidência de Tecnologia da Informação (TI), isso pela associação imediata entre transformação digital e avanços tecnológicos.

Contudo, a verdadeira essência da transformação digital transcende a implementação de tecnologias. Ela envolve a redefinição de processos e a criação de uma mentalidade ágil e inovadora, além de uma metamorfose cultural. Nesse contexto, surge a necessidade de uma liderança estratégica capaz de integrar as dimensões tecnológicas, culturais e processuais.

Os maiores casos de sucesso em transformação digital guiadas pela Moving mostrar que os resultados mais impactantes são obtidos quando se cria uma Vice-Presidência própria, com autonomia e empoderada para construir os próximos passos da transformação digital da empresa. Optar por tratar a transformação digital como uma área autônoma, liderada por um VP dedicado, se mostra como o melhor caminho, não somente nos casos da Moving. Outros casos de sucesso, como Microsoft, Amazon e Google (Alphabet Inc.), revelam que essa abordagem, respaldada pelo comprometimento do CEO, agiliza os processos fundamentais da transformação. Isso possibilita uma visão holística, onde tecnologia, cultura organizacional e processos convergem harmoniosamente.

Por outro lado, em cenários em que os recursos para criar uma nova área são limitados, surge a alternativa de atribuir a responsabilidade à Vice-Presidência de gente, tradicional área de Recursos Humanos. Este movimento estratégico baseia-se na compreensão de que os maiores desafios da transformação são mais relacionados a processos e cultura do que a tecnologia em si.

A tecnologia, por sua vez, é importante, habilitadora na verdade para tudo que a transformação digital pode promover. Porém, se ela manter o foco em evoluir a arquitetura tecnológica para a nuvem com microserviços, já será um passo significativo para o alcance resultados extraordinários. Além de representar um trabalho robusto o suficiente para ocupar meses de dedicação dessa área.

Entretanto, é importante também evitar a armadilha de sobrecarregar a área de tecnologia com a responsabilidade de:

(1) sustentar sistemas legados (2) construir e evoluir novas arquiteturas e (3) liderar a revolução dos processos estruturantes. Essa sobrecarga pode resultar em uma priorização excessiva da manutenção e sustentação em detrimento da profunda transformação. Afinal, a prioridade sempre será as operações em pleno funcionamento, o que é uma premissa para continuidade do negócio. Contudo, será no mínimo dicotômico fazer com que a mesma área responsável por estabilizar também seja a área responsável por revolucionar processos, estruturas e cultura. Essa revolução, inevitavelmente trará algum grau de instabilidade.

Os nossos casos mostram que as pessoas que ocupam essa posição tendem a não conseguir trazer o melhor equilibrio para essa balança, então as mudanças que a transformação digital promovem acabam não sendo implementadas da melhor forma, não alcançam os resultados esperados e desaparecem.

Em última análise, os processos fundamentais da transformação abrangem áreas críticas, como gestão de resultados, orçamentação e movimentação de pessoas, acompanhadas pela construção cultural necessária para incorporar essas mudanças. Reconhecer esses aspectos fundamentais destaca a importância de uma abordagem estratégica na escolha da liderança para a transformação digital.

Neste contexto, fica evidente que, se não houver uma Vice-Presidencia dedicada, a integração da transformação digital à Vice-Presidência de Gente ou de Recursos Humanos é o melhor caminho, proporcionando uma perspectiva centrada nas pessoas, nos processos e na cultura organizacional.

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