Artigos | Uberização 2.0: os próximos passos da transformação digital
Netflix, Youtube, Uber, Airbnb e outros. Já é sabido que essas grandes plataformas foram importantes impulsionadoras da transformação digital que o mundo vive. A Netflix revolucionou a televisão, juntamente com o youtube, que além da televisão revolucionou também a maneira de promover produtos e conteúdos. A Uber por sua vez o transporte, ou pelo menos o serviço de táxi. A Airbnb a hotelaria e outras plataformas outras revoluções. De maneira geral a Uberização 1.0 se refere ao movimento de criação e crescimento dessas plataformas, que hoje são as referências para outras organizações que seguem em suas jornadas de transformação digital.
Depois da consolidação dessas grandes plataformas começa outro movimento, que se apresenta no contexto atual quando surgem as primeiras críticas a esse modelo. Um exemplo disso são os produtores de conteúdo, que começam a refletir sobre Youtube. A conclusão que boa parte dessas pessoas estão encontrando é que se não for o youtube, não existe outro canal ou plataforma que possibilitem seus vídeos alcançarem o seu público. Porém, apesar do poder de alcance dessa plataforma, será que as politicas de publicidade e monetização são realmente interessantes?
Essa mesma reflexão se aplica a outras grandes plataformas. Porém, somado a isso, surgem também as críticas sobre a ausência de uma avaliação de mão dupla e isso já com maior intensidade. Isso quer dizer que na Uberização 1.0, as plataformas avaliam seus usuários de várias maneiras, mas as possibilidades de avaliar as plataformas são limitadas. De acordo com o time da MTB essa é uma mudança que precisa ser revisada no modelo de gestão atual das grandes plataformas. O cliente precisa estar no centro da visão para que o modelo seja sustentável a longo prazo.
Essa crítica reforça a necessidade da criação de uma via mais ampla para o relacionamento com os usuários. Tomando novamente o youtube como exemplo, é possível observar que essa plataforma exige um número específico de visualizações para que o vídeo seja monetizado. Porém, o quanto esse número de visualizações é alcançável para a maior parte dos usuários é um questionamento que já existe. Tal crítica se intensifica quando se observa que, mesmo sem existir clareza sobre o quanto essas visualizações são alcançáveis, a plataforma realiza anúncios em videos não monetizado (aqueles que ainda não alcançaram o número mínimo de vizualizações estipulado pela plataforma).
A partir dessas reflexões que surgem os próximos passos da transformação digital. Esses passos acontecem em um movimento que ainda está engatinhando no mundo e que teve origem no Canadá, é denominada Uberização 2.0. A MTB se soma a esse movimento por também acreditar que justamente nesse pensamento está a sequência da transformação digital vivida até hoje. Em resumo a Uberização 2.0 trata descentralização das grandes plataformas por por meio do surgimento de outras novas, menores e melhores. Elas já irão nascer com uma visão voltada aos clientes. Ou seja, sem sofrer os impactos de se viver transformação, pois já serão concebidas com essa cultura. Isso fará com que as lacunas deixadas pelas grandes plataformas sejam supridas.
Muitas plataformas digitais, não tão grandes, talvez segmentadas, mas certamente com uma via de retorno para os usuários. Esse é o cenário que se aponta para os próximos passos da transformação digital. Os desdobramentos disso ainda são desconhecidos. A MTB e seu time de especialistas acredita e já começa a vislumbrar esse movimento em sua atuação pelo mundo. Estejamos todos atentos e participativos nesse novo movimento.
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